Francisco embora não fosse
obrigado a ir para o Convento de São Marcos começou a observar a regra com
tanta exatidão que se tornou modelo até para os frades mais experimentados nas
práticas religiosas.
FRADE: Francisco seja bem vindo ao convento de São Marcos, durante
todo este ano esse será seu novo lar. Sacristão este é Francisco e ficará
conosco por um ano.
FRANCISCO: Você trabalha aqui no convento?
SACRISTÃO: Sim. Trabalho na construção do reino de Deus.
FRANCISCO: Também quero participar da construção do reino de Deus.
Posso ajudar em alguma coisa?
SACRISTÃO: Sim irmão Francisco. Ajude-me. Vá pegar brasa pra
colocar no turíbulo. (Fco. sae e volta com as brasa em seu hábito).
SACRISTÃO: Como
você fez isso?!
FRANCISCO: A fé
nos permite muito mais. (Fco. saem)
Música
SACRISTÃO: Tenho
que contar isso para o Frade. (o Frade vem entrando e o sacristão se dirige a
ele) Senhor Frade... Senhor Frade!
FRADE: Diga
sacristão.
SACRISTÃO: O
senhor não sabe o que acaba de acontecer.
FRADE: Diga logo
homem. Pare de enrolar.
SACRISTÃO:
Francisco acaba de fazer um milagre. Trouxe brasas em sua túnica sem queimar as
mãos e a própria túnica.
FRADE: Isso é
conversa fiada sua. Procure mais o que fazer homem.
SACRISTÃO: Eu
juro que vi senhor. Se o senhor duvida, espero que algum dia o senhor possa ver
algo desse tipo com seus próprios olhos. (sae)
FRADE: Será que
esse pobre coitado está mesmo falando a verdade?
NARRADOR: O Frade
ficou tão confuso com tudo aquilo que resolveu testar Francisco.
FRADE: Já sei o
que fazer. Vou pedir a Francisco para cozinhar os alimentos, quando ele der as
costas, vou lá e apago o fogo.
FRADE: Francisco...
Francisco hoje é sua vez de cozinhar os alimentos. (Frade sae e Francisco coloca
os alimentos na panela)
FRANCISCO: Vou a
igreja orar um pouco. (vai para o oratório, o Frade vai até o fogão e apaga o
fogo, certifica-se de que as brasas estão apagadas e vai até onde esta
Francisco)
FRADE:
Francisco... a refeição está pronta?
FRANCISCO:
Está... (vão os dois vêem o fogo aceso e o frade abre a panela)
FRADE: Como pode
Fco. se a pouco tempo vi o fogo apagado e agora a refeição está pronta?
FRANCISCO: O amor
nos permite muito mais.
(ele recita
a música, o amor me faz compreender)
O amor me
faz compreender que me basta o que vem de meu Deus
A graça que
me sustenta/ Vem do Espírito de Deus.
Então vem
Espírito Santo/ Com tudo que tens e tudo que és
Ó vem,
Espírito de Deus/ Do alto de tua casa/ Traz vinho novo aos odres meus.
E não me
deixe esquecer/ Que o caminho que trilho é de cruz
E que
apesar dos espinhos/ A eterna vida me conduz.
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