quarta-feira, 15 de junho de 2016

Evangelho (Mt 6,1-6.16-18) - Quarta-feira 15/06/2016


Evangelho (Mt 6,1-6.16-18)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1 “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus. 2 Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 3 Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4 de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. 5 Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6 Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa. 16 Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade, vos digo: Eles já receberam a sua recompensa. 17 Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18 para que os homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.
— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.                                  ________________________________________________________
As boas obras devem ser praticadas em segredo, no íntimo do coração, visto que vivemos na época da publicidade, da propaganda, onde tudo aquilo que as pessoas fazem têm de ser mostrado num cartaz e ser proclamado em alto e bom tom.
As boas obras não precisam de exposição, pois aqueles que a recebem sentem o toque da generosidade, e esta, quando é verdadeira, é também gratuita.
Às vezes, uma pessoa, banco ou uma instituição, propõe-se a ajudar pessoas, mas quer que se faça uma placa dizendo que é aquele banco ou instituição que está ajudando. E aí, coloca-se uma placa: “Quem mantém esse asilo é a instituição tal”. A recompensa dela já está ali na publicidade.
Sabemos que tudo o que fazemos é feito diante do Pai, diante do nosso Deus, que conhece o nosso coração.
Precisamos caprichar nas obras de caridade e misericórdia, praticar todas as obras que a Igreja nos propõe. Precisamos praticar todas as obras com esmero e esforço, com amor e dedicação; dar pão a quem tem fome, abrigo a quem não tem onde ficar, visita aos doentes que estão nos hospitais, atenção a quem está preso, dar enterro a quem precisa ser enterrado, ajuda quem está sofrendo. Faça tudo isso, mas sem precisar de propaganda e publicidade.
É muito ruim conversar com pessoas que gostam de contar vantagens, porque tudo o que faz quer propagar para todos saberem. Uma coisa é darmos testemunho, dizer o quanto foi bom nosso esforço; outra coisa é quando alguém quer chamar atenção sobre si.
Ninguém aguenta certas propagandas que têm por aí. Certas coisas eu deixei até de comer ou de ter, porque a propaganda era demais! Não precisamos fazer publicidade de nada que fazemos para Deus, nem da esmola nem da oração, muito menos do jejum ou das obras de penitências que praticamos.
Quanto mais afastamos o interior do nosso coração para Deus, mais frutuosa é a obra; quanto mais generosidade aplicamos naquilo que fazemos, menos precisamos propagar, porque fazemos com amor, dedicação, e o bem nos faz bem! Mesmo que o outro não reconheça, mesmo que ao fazer o bem o outro retribua com o mal, o importante é saber que precisamos ser bondosos e melhores.
Deus abençoe você!

terça-feira, 14 de junho de 2016

Evangelho (Mt 5,43-48) - Terça-feira 14/06/2016

Evangelho (Mt 5,43-48)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44 Eu, porém, vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!’ 45 Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre os justos e injustos. 46 Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47 E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48 Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.                                        ________________________________________________________
Uma outra lógica do mundo é aquela que diz que podemos e devemos amar o nosso próximo, mas que temos o direito de odiar o nosso inimigo. Não é verdade! Essa é outra lógica perversa e maldita do mundo, porque o ódio não é bom para ninguém. Se outros se acostumaram a odiar e nos odeiam, não precisamos tomar o mesmo veneno, só porque outros também o tomaram.
Não existe outro veneno mais ardiloso para o nosso coração do que o ódio, que nos faz muito mal, corrói-nos, estraga e destrói completamente.
Não precisamos gostar de todo mundo da mesma maneira, mas, quando nos queremos bem, não nos permitimos ser levados pelo ódio; pelo contrário, não vamos ficar no vazio. Por isso, a resposta que podemos dar a nossos inimigos é o amor fraterno, o amor caridade.
Não vamos amar nossos inimigos como amamos as pessoas que gostamos. É o contrário, gosto muito das pessoas, por isso tenho um amor especial por elas, mas tenho um amor diferenciado para com aquele que me fez mal, ou seja, elas não irão contar com meu desafeto, com meu ódio, com minha vingança. Se eu for justo, nem vou perder meu tempo falando mal dela, e quando me trouxerem uma má lembrança, uma má recordação, será melhor ainda, porque receberão de mim a minha oração, a minha bênção, a súplica de Deus.
Não podemos ser ingênuos. Há pessoas que nos prejudicam, que querem o nosso mal, que nos difamam e nos têm como inimigos.
Digo com sinceridade: eu não tenho inimigos, a não ser aquele que é o inimigo da nossa salvação; fora este, não considero ninguém meu inimigo. Existem pessoas que não concordo com o que pensam, mas as respeito demais, até gosto de escutá-las. Há outras pessoas que já me prejudicaram, que fizeram mal a mim em alguma época de minha vida, entretanto, eu só quero que Deus as abençoe e cuide bem de cada uma delas.
A minha oração, o meu amor fraterno não o nego a ninguém! Por isso, dentro do meu coração não pode haver espaço para o ódio, para o rancor, o ressentimento nem para quem não me quer bem. Eu não sou aquela pessoa que consegue amar todo mundo assim, como se nada tivesse acontecido; até me recinto e me dou o direito de dizer: “Machucou! Doeu! Foi ruim demais!”, mas bola para frente, porque o meu coração merece muito mais cuidado e amor do que aquilo que me machucou e me fez mal.
Deus abençoe você!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Evangelho (Mt 5,38-42) - Segunda-feira 13/06/2016

Evangelho (Mt 5,38-42)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 38 “Ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ 39 Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! 40 Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! 41 Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! 42 Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado”.
 — Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.
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Os antigos levavam muito em conta a Lei do Talião. Quando digo “antigos”, refiro-me aos povos mais antigos, porque é uma das leis mais antigas de que temos conhecimento.
Segundo essa Lei, quando uma pessoa lhe arrancava um dente, você tinha o direito de lhe tirar também um dente. Se a pessoa lhe batesse numa face, você também tinha o direito de bater na face dela; ou seja, é uma Lei que, num primeiro momento, parece até ser justa, pois se alguém nos fez alguma coisa, temos o direito de fazer o mesmo com ela. Se alguém pegou isso, eu tenho o direito de pegar também; se alguém cometeu tamanha maldade comigo, eu também posso cometer com ela. Se a pessoa prejudicou algum parente meu, eu também tenho o direito de prejudicar um parente dela.
Essa mentalidade é mundana e pagã, porque quem não conhece o supremo bem ou a suprema bondade de Deus acaba misturando o mal com o bem e ainda diz: “Só fiz o que me era de direito!”. O “direito”, muitas vezes, vai até lhe assegurar isso, só não irá lhe assegurar o direito de ser cristão.
O cristão é como Cristo, que é bom. Precisamos, de fato, ser bons cristãos!
O mundo é tão mau, tão ruim e está tão estragado, porque os cristãos também estão estragados e azedos como a laranja azeda que não serve para nada. Por que isso acontece? Porque conhecemos o que é bom, justo e correto, mas deixamos o mal se misturar às nossas atitudes.
Se uma pessoa nos fez mal, não devemos praticar o mal, porque somos do bem e não nos misturamos com ela. Não é que sejamos melhores do que ela ou porque somos bobinhos, porque quem é cristão é uma pessoa “bobinha”. É o contrário, porque o cristão é uma pessoa sadia ou deveria procurar ser, não se mistura com o mal.
Se, por um lado, uma pessoa nos dá um tapa, que é uma coisa ruim, errada e ninguém têm o direito de bater em ninguém, a nossa outra face chama-se perdão e misericórdia; jamais vingança. Se uma pessoa nos prejudica, não temos o direito de prejudicá-la. A nossa resposta deve ser: “Deus o abençoe!”.
Deixe-me dizer a você: pode ser que pareçamos bobos, mas é o contrário: quando retribuímos o mal com o mal inflamamos mais ainda a maldade e suscitamos outros gestos. Agora, quando a pessoa nos faz mal e podemos retribuir com o bem, desconcertamos aquela pessoa. Precisamos de cristãos “desconcertando” o mundo [retribuindo o mal com o bem]; porque o mundo precisa ser desconcertado da maldade que está injetada nele.
O jeito de desconstruir o mundo e muitas pessoas é deixando-as sem graça, sem jeito. E não tem melhor opção de deixar uma pessoa sem jeito do que fazendo o bem a ela quando ela merecia somente o mal.
Deus abençoe você!

domingo, 12 de junho de 2016

Papa: diversidade é um desafio que nos faz crescer

Cidade do Vaticano - O Papa recebeu no final da manhã deste sábado, (11/06), cerca de 650 participantes no Congresso para Portadores de necessidades especiais, físicas, mentais ou sensoriais, promovido pela Conferência Episcopal Italiana. Após alguns breves depoimentos dos responsáveis pela Pastoral da Catequese italiana, duas meninas fizeram perguntas ao Papa, representando os diversos portadores de necessidades especiais presentes na Sala Paulo VI. Ao responder espontaneamente à primeira, Francisco disse que “era uma pergunta muito válida", por se referir às diversidades das pessoas.

Sem medo

“As diversidades, disse o Papa, sobretudo se forem grandes, nos causam medo. Mas, por isto mesmo, elas se tornam um desafio. É muito fácil não se incomodar com as diferenças das pessoas, ou melhor, ignorar a sua diversidade. Porém, a diversidade é uma riqueza”.

Se no mundo tudo fosse igual, seria um “mundo chato”. As diversidades, mesmo as mais dolorosas, nos ajudam, nos desafiam, nos enriquecem. Por isso, não devemos temer as diversidades dos outros. Pelo contrário, devemos superar este medo; colocar em comum o que temos.

Aperto de mãos

Aqui, o Papa recordou um gesto humano muito belo, que fazemos quase inconscientemente, mas que tem um significado muito profundo:

“Apertar a mão. Com este gesto colocamos em comum o que temos com o outro, se este for um gesto sincero. É uma coisa que faz bem a todos. A diversidade é um desafio que nos faz crescer”.

Depois, respondendo à segunda pergunta de uma menina, portadora de necessidades especiais, Francisco falou da discriminação - na paróquia, na Missa, na Comunhão, nos Sacramentos - de uma pessoa portadora de deficiência física, mental ou sensorial.

Todos são iguais e devem participar dos atos eclesiais, quer tenham os cinco sentidos ou não. Diante de Deus, todos somos iguais, porque todos nós amamos a Jesus e sua Mãe Maria. Neste sentido, “a diversidade é igualdade”, “a diversidade é uma riqueza”.

Em uma paróquia, explicou o Papa, devemos acolher todos, indistintamente. Os sacerdotes e os leigos não devem fechar a porta da igreja àqueles que são diferentes de nós: ou todos ou ninguém! Devem ajudar as pessoas diferentes a entender a fé, o amor, a amizade.

Acolher e ouvir

Logo, é preciso “acolher e ouvir” a todos, ou seja, pôr em prática a “pastoral da escuta”.

"Mas, Padre, é tão chato ouvir, porque são sempre as mesmas coisas, as mesmas histórias. Porém, ninguém é igual ao outro. As pessoas trazem Jesus no coração. Por isso devemos ouvi-las com paciência. Acolher e ouvir a todos”.

No final do encontro na Sala Paulo VI, o Papa convidou os presentes a invocar Nossa Senhora, com a oração da “Ave Maria e, por fim, após conceder a sua bênção Apostólica, passou a cumprimentar algumas pessoas portadoras de diversidades especiais mais graves.

Fonte: Radio Vaticano

sábado, 11 de junho de 2016

Evangelho (Mt 10,7-13) - Sábado 11/06/2016

Evangelho (Mt 10,7-13)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. 8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! 9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento.
11 Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. 12 Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13 Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
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Hoje, celebramos a memória do apóstolo São Barnabé, santo que estava no início da comunidade primitiva. O Atos dos Apóstolos narra-o como o companheiro de Paulo e fala o quanto foi uma peça fundamental na evangelização da Igreja Primitiva.
Paulo esteve presente em Antioquia, onde, pela primeira vez, os seguidores de Jesus eram chamados de cristãos.
É interessante as pessoas começarem a nos chamar por aquilo que veem em nós, pois aquilo que elas nos veem vivendo caracteriza o que somos. Não foram os cristãos que se denominaram cristãos; eles deram testemunho de Jesus com a vida, e por isso começaram a ser reconhecidos. Ser cristão é ter Cristo no coração, nas obras e nos atos.
O testemunho de Barnabé, em todas as igrejas que andou em sua época, eram edificantes, de modo que todos viam nele a pessoa de Cristo. A Palavra, inclusive, nos diz que ele era um homem bom.
Bondade e a generosidade são características de qualquer pessoa seguidora de Cristo. O cristão não exala maldade, não faz maldade com seu próximo. Pelo contrário, exala generosidade, hospitalidade, cuidado, ternura e misericórdia para com seu próximo.
Barnabé era cheio do Espírito Santo. O Paráclito exalava dele por meio de suas palavras, atitudes e tudo o que fazia. Um homem aberto à graça do Espírito, dedicado à vida de oração, por isso um instrumento usado por Deus para a propagação do Evangelho.
Deus quer que sejamos Seus instrumentos, quer nos usar para que Sua Palavra chegue a todos os cantos. Mas antes de a Palavra chegar de forma anunciada e proclamada, ela precisa primeiro chegar de forma testemunhada.
Nossos atos, gestos e atitudes devem traduzir aquilo que acreditamos e cremos, devem demonstrar para o mundo que somos seguidores do Cristo Jesus!
Que a audácia de vida de São Barnabé seja para nós um impulso para levarmos o Reino dos Céus e proclamarmos a proximidade de Deus através de nossa vida!
Deus abençoe você!

A frustração da espera de um grande amor

Ter alguém ao lado para partilhar a vida, dar risada de bobeiras, dividir dores, frustrações, fazer planos e realizar sonhos é o desejo de muitas pessoas, e isso tende a começar cedo. As meninas, principalmente, entram em contato com as fantasias dos contos infantis e inserem o romance em seu projeto de vida, sem se esquecerem do toque especial do grande encontro com o príncipe encantado.

A demora da chegada
Na verdade, esses desejos são legítimos e traduzem o profundo desejo humano de ser e estar com o outro, de sentir-se amado, acolhido em seus fracassos e acompanhado por alguém que seja testemunha de uma vida que anseia ser vivida a dois.

Entretanto, o encontro com o tão desejado  “grande amor” pode não ocorrer  no tempo esperado. A demora pode prolongar-se por meses e até anos, gerando sentimentos de angústia, tristeza e desesperança. Alguns, inclusive, deprimem-se, por sentirem que suas vidas perdem o sentido pela ausência de alguém com quem partilhar os dias, os quais parecem mais cinzas pelo peso da solidão.

É aí que se encontra uma questão extremamente importante: onde está localizada essa dor? Qual o motivo real da tristeza e solidão sentidas? E se o “grande amor” não chegar? Onde está realmente fundamentada a nossa realização e felicidade?
São questões um pouco difíceis de responder, pois envolvem certa dose de coragem e capacidade para lidar com a próprias fragilidades, incapacidades e algumas posturas infantis que carregamos sem perceber. Mas vamos lá! Mexer nas feridas pode ser bem doloroso, mas garanto que o processo trará excelentes resultados!
Antes de mais nada, sugiro que faça uma análise de como estão todas as dimensões da sua vida, incluindo o cuidado com a saúde, com os relacionamentos familiares, vivência com amigos e colegas de trabalho ou faculdade. E sua atenção para com a vida espiritual, como anda? Você tem lido coisas boas, alimentado bem seu corpo, sua mente e seu espírito?

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Evangelho (Mt 5,27-32) - Sexta -feira - 10/06/2016

Evangelho (Mt 5,27-32)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27“Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28 Eu, porém, vos digo:
 Todo aquele que olhar para uma mulher, com desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno. 30 Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno. 31 Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. 32 Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
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O olho é a luz do corpo, diz-nos a Palavra de Deus. E se o nosso olho estiver iluminado, todo o nosso corpo estará também. Se o nosso olhar estiver manchado, ele manchará todo o nosso corpo também.
Todos nós desejamos ou deveríamos desejar andar na luz. A melhor forma de andarmos na luz e na verdade é purificarmos nosso olhar, melhor ainda é ter um olhar puro.
Olhamos o que está à nossa frente, as belezas da vida, contemplamos a natureza, mas não podemos acostumar mal o nosso olhar. Quando não temos controle sobre ele, é sinal de que muita coisa dentro de nós está sem controle.
Quem dá disciplina aos nossos olhos somos nós, e eles olham somente para aquilo que deixamos. Queremos, muitas vezes, nos orgulhar de não termos cometido isso ou aquilo, mas tudo começa pela nossa forma de olhar, pela forma com que deixamos o nosso olhar se voltar para as coisas.
Sobre o adultério, uma coisa é muito importante: não deixe a cobiça crescer em seu olhar, não a alimente.
O homem justo e honesto tem apenas um olhar: para sua esposa. A mulher justa e honesta só tem um olhar: para seu esposo. Aquele que quer a verdade para si mesmo só olha para aquilo que lhe é de direito.
Como não olhar o que está à nossa frente? O olhar tem o sentido de cobiçar, de crescer o desejo, de alimentar aos poucos àquilo que, muitas vezes, a nossa cobiça interior está desejando.
É muito importante evitarmos causas maiores, situações que parecem menores, porque, senão, vamos alimentando algumas coisas, deixando o nosso olhar solto na televisão, no computador, na rua, na praia… E não precisamos ir muito longe, não! No nosso trabalho, nos lugares em que estamos precisamos controlar nosso olhar; e as pessoas não precisam nem estar vestidas, pois, em muitas situações, usam roupas com as quais estão mais “peladas” do que vestidas.
Não podemos moralizar o mundo, não podemos dizer para essa ou aquela pessoa como ela deve se vestir, mas podemos controlar o nosso olhar, pois ele só vai olhar para a direita se o nosso cérebro comandar. Nosso olhar só vai seguir atrás dessa ou daquela situação se assim permitirmos. Penso que nenhum de nós precisa arrancar o olho, mas todos precisamos discipliná-lo, para que seja puro, reto e honesto.

Deus abençoe você!

ECC de Aratuba recebe Imagem peregrina de Nossa Senhora da Piedade


Na noite desta Quarta- Feira (09), a Imagem Peregrina de Nossa Senhora da Piedade oriunda de Belo Horizonte - Minas Gerais. A Capelinha é a padroeira do XXIII Congresso Nacional do Encontro de Casais com Cristo que acontece em julho deste ano. Dezenas de pessoas se dirigiram juntamente com o  grupo do ECC de nossa paróquia para a rua de entrada da cidade, onde aconteceu o  acolhimento da imagem e o grupo do ECC da Paróquia de São Sebastião de Mulungu.

De lá os fieis presentes seguiram em procissão pelas ruas de Aratuba até a matriz de São Francisco de Paula onde ocorreu a celebração da Palavra conduzida pelos ministros da Eucaristia a capelinha de Nossa Senhora da Piedade vai permanecer em Aratuba até domingo (12) quando as 07:00h o nosso pároco Pe. Claudio celebrará missa de envio da imagem, apos a Santa Missa (08:00h) a imagem deverá ser conduzida em carreata até a Basílica de São Francisco de Assis em Canindé ultima Paróquia a receber a Imagem antes de seu retorno ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade em Belo Horizonte.

Fotos: Gersim



quinta-feira, 9 de junho de 2016

Evangelho (Mt 5,20-26) - Quinta-feira - 09/06/2016

Evangelho (Mt 5,20-26)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’.
22 Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
23 Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
25 Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26 Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

A Palavra de Deus que vem, hoje, ao nosso encontro é um convite para revermos nossas atitudes e posições frente ao nosso próximo.
Quem nunca ficou com raiva de alguém? Quem nunca ficou ressentido, magoado, dolorido com alguém por alguma ofensa, mal-entendido, por algo que nos incomoda na pessoa do outro?
As nossas atitudes são muitas diante dessas situações, mas a verdade é que, num primeiro momento, a cólera e a ira tomam conta de nós. Se dermos corda para a cólera que vem, nosso sangue ferve e sobe às alturas.
Você pode ser a pessoa mais calma do mundo, ter temperamento introvertido, não ser aquela pessoa que fala, mas quando pisam no seu calo, no seu pé, ah… O sangue sobe!, como outros costumam dizer.
A questão não é a raiva nem a ira que tomam conta de nós naquele momento, quando não conseguimos nos controlar; o problema é aquilo que segue com a ira e a raiva ou as atitudes que podemos tomar a partir desse fato.
Quando alguém está com raiva, muitas vezes, explode e diz o que não devia, até se arrepende, mas sai tanta coisa da boca, que se a situação, que não estava boa, torna-se ainda pior devido à nossa reação.
Como eu sei que nenhum de nós têm sangue de barata, precisamos muito clamar para que o Sangue de Jesus nos conceda têmpera e autocontrole, que nos conceda saber o momento de nos conter, procurar a calma para não nos entregar à ira e não sermos inconsequentes, para não entornarmos o caldo, não deixarmos que a coisa se torne pior do que está.
Todos nós temos o “direito” de sentir raiva, de não gostar do que o outro fez, só não podemos cair na mesma pilha, não podemos misturar o mal com o mal, não temos o direito de humilhar o outro com palavras duras e agressivas, porque isso tira o nosso direito e nossa razão, torna-nos pessoas inconsequentes.
Deus nos faz, hoje, um convite para purificarmos nossa têmpera, nosso coração e sentimento, porque, quando “explodimos”, é sinal de mágoas, coisas guardadas e palavras conditas, as quais, no momento da provocação, explodem e vêm para fora.
A reconciliação acontece quando temos a disposição de purificar o nosso interior, nossa alma e coração, e não nos deixamos levar pelos nossos sentimentos, menos ainda pelos nossos ressentimentos.
Deus abençoe você!

Logo mais!


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Evangelho (Mt 5,17-19) - Quarta-feira - 08/06/2016

Evangelho (Mt 5,17-19)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17 “Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento.
18 Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra. 19 Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

As faculdades, universidades e escolas de todo o mundo têm a missão de ensinar às pessoas teorias e práticas que são importantes para a vida humana. Aprendemos em nossas escolas e faculdades coisas essenciais para a transformação do nosso mundo, mas não podemos negar que muitos ensinos são baseados em teorias que aprendemos e nunca sabemos quando iremos usá-las, nem para que servem, a não ser que alguém se aprofunde no assunto.
Aprendemos teoremas de Pitágoras, raiz quadrada, equação do segundo grau, tabela periódica… Aprendemos tantas coisas, mas que ficaram lá no banco da escola ou da faculdade.
A escola de Jesus é diferente: muitos querem apenas que tenhamos conhecimento teórico da Lei e das coisas de Deus. Os judeus aprendem, com muita seriedade, o conhecimento da Lei, alguns dedicam horas a decorar os versículos e normas divinas para levarem consigo, outros ainda os anotam na mão, parecendo aquela pessoa que não consegue decorar a tabela periódica e a faz na mão para não a esquecer.
A necessidade de conhecer teorias é muito importante nos bancos de escolas e faculdades do mundo, mas no Reino de Deus não. Quando Jesus diz que não veio abolir a Lei, quer dizer que veio para nos levar à plenitude da Lei, vivê-la, cumpri-la e colocá-la em prática.
Para ser grande no coração de Deus, é preciso, primeiro, praticar a Sua Lei e, depois, ensiná-la. Primeiro, precisamos saber fazer, passar pelo laboratório da vida e treinar bastante para isso. E aí vamos ensinar: “É assim que se faz isso!”.
Muitos pais e mães não têm moral para ensinar, porque não sabem viver aquilo que querem exigir dos outros. Existem muitos mestres, padres, pastores, assim como eu, que não têm o que ensinar, porque não sabem viver.
É preciso uma aplicação muito mais séria para dedicar-se a viver o que aprendemos do Mestre Jesus e depois ensinar aos outros. Fala-se tanto em misericórdia! Já vi palestras maravilhosas, ensinamentos que causam até arrepios, mas conheço poucos mestres de misericórdia, conheço pessoas que nem conhecem o Evangelho, nunca se  sentaram no banco de uma faculdade de teologia, não têm o ensino que um pobre padre tem, mas a vida é uma extrema misericórdia. Como pratica e vive, nem preciso dizer muitas palavras.
Há outros que querem viver na vida somente as teorias. Para ser grande no coração de Deus, não basta saber teorias, é preciso que as pessoas olhem para elas e vejam como se traduzem na vida.
Deus espera que pratiquemos e ensinemos com a vida aquilo em que acreditamos!
Deus abençoe você!