Porta-voz afirmou que início depende de quórum de cardeais suficiente.
Bento XVI deixa o comando da Igreja Católica em 28 de fevereiro.
Bento XVI deixa o comando da Igreja Católica em 28 de fevereiro.
O Vaticano
disse neste sábado (16) que o conclave que escolherá o sucessor do papa
Bento XVI poderá começar antes de 15 de março se houver quórum de
cardeais suficiente em Roma. O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou que as regras
da Igreja definem que a data dos conclaves pode ser "interpretada"
diferentemente desta vez, já que se trata de uma circunstância
extraordinária, após a histórica renúncia de Bento XVI.
Ele afirmou anteriormente que o conclave começaria entre 15 e 20 de
março, de acordo com as regras existentes. Mas neste sábado (16), disse
que os acontecimentos podem ocorrer mais rapidamente, já que a Igreja
está lidando com uma renúncia anunciada previamente, e não com uma
súbita morte do pontífice.
O tema está sendo debatido pelos próprios cardeais e "é possível que
nossas autoridades submetam à votação este tema no mesmo dia em que
começar a 'sede vacante'", disse.
Os cardeais estão "profundamente afetados" após a decisão de renunciar
de Bento XVI e tentam "focar o alcance e o significado deste gesto",
acrescentou o porta-voz do Vaticano. No total, 117 cardeais terão direito a voto (por terem menos de 80
anos) no conclave que elegerá, dentro da Capela Sistina, o novo Papa com
uma maioria de dois terços.
O conclave que escolherá o sucessor de Bento XVI terá a participação de
cinco cardeais brasileiros com direito a voto e que podem ser eleitos
pontífices.
O arcebispo emérito de São Paulo, dom Claudio Hummes, terá 78 anos
quando começar o processo de escolha do novo papa, marcado para a
segunda metade de março. Ele será acompanhado do atual presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo
Damasceno, que completa (completou) 76 anos em 15 de fevereiro e também é
arcebispo de Aparecida.
Os outros três brasileiros no conclave são o prefeito da Congregação
para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida
Apostólica, no Vaticano, dom João Braz de Aviz, 65; o arcebispo de São
Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, 63; e o arcebispo de Salvador e
ex-presidente da CNBB, dom Geraldo Majella Agnelo, que completará 80
anos em outubro.
Fonte: Vaticano / G1
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