Neto
de alemães, dom Aloísio Lorscheider nasceu em 08 de outubro de 1924 no
município de Estrela, no Rio Grande do Sul. Ele foi batizado como Leo Arlindo
Lorscheider, mas passou a adotar o nome religioso de Frei Aloísio em
1944. Ordenado sacerdote em 1948, ele foi nomeado bispo em 1962.
Atuação
Foi bispo de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul,
desde sua nomeação em 1962 até 1973. Em 1978, seu nome chegou a
ser cotado como um dos possíveis para ser
papa. Entretanto, o escolhido para o principal posto da Igreja
Católica foi João Paulo I.
Dom Aloísio desempenhou importante papel na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – de 1968 a 1971 foi secretário-geral e exerceu a função de presidente da CNBB por dois mandatos consecutivos (de 1971 a 1978). Também se destacou como secretário nacional de Teologia e Ecumenismo da CNBB.
De 1973 a 1975 foi 1º vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam). Em 1976, assumiu a presidência. Nesse mesmo ano, foi nomeado Cardeal pelo papa Paulo VI.
Arcebispo
Dom Aloísio tornou-se em 1973 arcebispo de
Fortaleza e exerceu a função até 1995. No Ceará, fez campanha em favor da
reforma agrária e pelo fim dos conflitos de terra no estado.
Em 1994, ao inspecionar as condições de um
presídio na Grande Fortaleza, foi feito refém pelos detentos. Só foi
libertado após 18 horas. Quinze dias depois, voltou ao presídio para
realizar a cerimônia de lava-pés com os presos.
No ano seguinte, passou a
ser arcebispo de Aparecida (a 167 km de São Paulo), exercendo a função de
1995 a 2004. Em razão de sua idade, o papa determinou sua substituição e o
nomeou arcebispo emérito de Aparecida.
Veja agora 17 anos depois a Carta que Dom Aloisio enviou para as comunidade de Aratuba em 28 de Dezembro de 1995.
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