O
Brasil registrou, no período de julho de 2017 a 14 de janeiro de 2018, 35 casos
confirmados de febre amarela no país, sendo que 20 vieram a óbito. Os dados
foram atualizados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, 16, após
informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da
febre amarela no país. Ao todo, foram notificados 470 casos suspeitos, sendo
que 145 permanecem em investigação e 290 foram descartados.
O ministro da Saúde substituto,
Antônio Nardi, reforçou a importância da vacinação da população que mora nas
áreas com recomendação de vacina e explicou que, como medida adicional de
segurança, o Ministério da Saúde solicitou mais 20 milhões de seringas específicas
para fracionamento. A ação faz parte da estratégia de medidas de prevenção da
febre amarela do Governo Federal.
“As áreas determinadas para a
vacinação continuam as mesmas e as medidas de prevenção, como intensificação de
vacinação e fracionamento das doses também continuarão a ser realizadas e
atualizadas conforme houver necessidade. Além disso, pessoas que viajarem para
esses locais também precisam se vacinar”, afirmou o ministro da Saúde
substituto.
A vacina para febre amarela é
ofertada na rotina dos municípios com recomendação de vacinação nos seguintes
estados: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito
Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas
Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e
Santa Catarina. A vacina serve para a proteção durante toda a vida.
Desde o início de 2017, o
Ministério da Saúde tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela
aos estados que estão registrando casos suspeitos da doença. Neste ano de 2018,
apenas no mês de janeiro, foram repassadas 8,8 milhões de doses da vacina aos
estados de todo o país.
A febre amarela é transmitida por
meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente
silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em
1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de
transmissão.
foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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