A História religiosa de Aratuba
compreende, tradicionalmente, a períodos de Paz, Fé e Esperança em dias
melhores, mais também de muita perseguição aos Vigários que aqui se opunham ao
poder politico e econômico dos Coronéis da época. A partir de Agora você passa
a acompanhar o relato de um Padre sobre um dos períodos mais negros da Historia
Religiosa da Antiga Coité, Santos Dumont e agora Aratuba.
14 de
Agosto de 1959, o agora município de Aratuba, vivia em um ambiente de paz e
harmonia a pequena cidade vai presenciar e viver um dos momentos mais negros de
sua historia religiosa. Acompanhe o relato do Pároco Pe. Dionísio Mosca de
Carvalho para este momento que foi vivenciado e presenciado por muitos de
Aratuba que até hoje guardam em suas memorias.
“Uma
noite triste temos que registrar. Tudo ia bem estávamos vivendo em um ambiente
de paz e harmonia. Quando sem esperarmos tivemos que contemplar este fato:
Invasão do sitio do Patronato sem querer
exagerar deixamos a verdade aqui escrita. Vir com meus próprios olhos, após a
missa virmos uns 100 homens armados de foice e resolveres destruíram toda a
plantação das irmãs.
Foi um clamor, não fizemos reação nenhuma no momento para evitamos acontecimentos mais desagradáveis. Após a devastação todos desfiram pela rua da cidade numa atitude acintosa, dirigindo insultos as religiosas. Foram trazidos das fazendas de Joacy Pereira que mais uma vez em um ato de vandalismo mostrava a baixeza e a sua perversidade querendo destruir o único estabelecimento de ensino existente na cidade. Pobre Gente!
Tudo fazemos para melhorar o nível moral, social desta terra mais como sempre navegamos contra a maré. Graças a Deus o povo mostra-se compadecido e solidário com o vigário e as religiosas. Comunicamos o caso as autoridades: Governador, Chefe de policia, A Madre geral das capuchinhas. O Conselho deliberou retirar as irmãs, mas o senhor Arcebispo não aprovou, seria um prejuízo para o povo que não era culpados dos desmandos deste homem. Entregamos o caso ao advogado para levar a justiça afim de legalizar o terreno onde estar situado o Patronato. Pois já tínhamos empregados todos os meios para legalizar o terreno não conseguimos.
Foi um clamor, não fizemos reação nenhuma no momento para evitamos acontecimentos mais desagradáveis. Após a devastação todos desfiram pela rua da cidade numa atitude acintosa, dirigindo insultos as religiosas. Foram trazidos das fazendas de Joacy Pereira que mais uma vez em um ato de vandalismo mostrava a baixeza e a sua perversidade querendo destruir o único estabelecimento de ensino existente na cidade. Pobre Gente!
Tudo fazemos para melhorar o nível moral, social desta terra mais como sempre navegamos contra a maré. Graças a Deus o povo mostra-se compadecido e solidário com o vigário e as religiosas. Comunicamos o caso as autoridades: Governador, Chefe de policia, A Madre geral das capuchinhas. O Conselho deliberou retirar as irmãs, mas o senhor Arcebispo não aprovou, seria um prejuízo para o povo que não era culpados dos desmandos deste homem. Entregamos o caso ao advogado para levar a justiça afim de legalizar o terreno onde estar situado o Patronato. Pois já tínhamos empregados todos os meios para legalizar o terreno não conseguimos.
Estivemos
em casa de cada um dos doadores a fim de recebermos a doação que tinha sido
feita em setembro de 1946 ao Pe. Francisco Evaristo quem primeiro lançou a
ideia do Patronato. Fizemos então esta tentativa no começo deste ano (1959)
todos mantiveram sua palavra. Palavras textuais Sr. João Pereira “O que dei
estar dado para a salvação de minha alma.” Quando lá vamos passar a procuração,
todos se negaram. Coisa incrível é que foram insuflados há não dar mais o
terreno. Agora depois de 13 de posse, dois de funcionamento do prédio, feita a
cerca no ano passado (1958), tendo sido plantado desde o ano passado. O Joacy
Pereira se acha proprietário das terras.
Esteve
uma comissão de policia para instaurar competente inquérito afim de apurar o
responsável pela ação criminosa que revoltou a cidade e vizinhas. Foi realmente
um caso que repercutiu ate na Assembleia Legislativa os jornais do dia e as
rádios fizeram comentários.
E um comissão da Assembleia: Dep. Ariel Mota, Dep. Luciano
Magalhães, Dep. Samuel Lins e Dep. Pádua Campos
examinaram in loco verdadeiro vandalismo. Vimos em tudo isso, o espirito
de perseguição aos vigários desta terra, sobretudo da parte desta família que
mais uma vez longa campanha. Pelo que se lê nas paginas deste livro, escrito
pelos vigários.
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