quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cem anos de Albertina Farias Lima

Hoje 15 de Agosto de 2013, uma das mais ilustres cidadã de Aratuba completa um Século de Vida, Dona Albertina Farias sua vida significa uma joia rara que passará de gerações em gerações, e seus exemplos jamais será esquecido. Nesta data tão importante e histórica a Paróquia São Francisco de Paula parabeniza a senhora, aos seus filhos, netos e a todos que fazem parte de sua vida. "Queremos parabenizar a senhora pelos seus 100 anos de vida, sem dúvidas a senhora é uma história viva do povo Aratubense, demonstrando que viver é algo maravilhoso, principalmente quando se vive bem, em harmonia com a família e respeitando os princípios cristãos".


Histórico

 Albertina nasceu em Mulungu, mas grande parte de sua vida foi vivida em Aratuba, portanto, já se considera uma aratubense. Gosta muito dessa terra que lhe acolheu, terra natal de seu esposo, Onildo Lima, já falecido. Em muito tem contribuído para o engrandecimento dessa terra, já foi presidente da Sociedade Hospitalar Padre Dionísio - Aratuba, coordenou por muito tempo grupos de mãe, projetos da extinta LBA, liderava grupos de senhoras nas festas do padroeiro da cidade, contribuía com trabalho nos momentos fortes da igreja e sempre demonstrou ser uma católica autêntica, servindo de exemplo para muita gente. Por mais de sessenta anos ministrou o catecismo as crianças da Cana-Brava, Fernandes, Mussu, Manuel Pinto, Aratuba e sertões próximos. Ela e seu esposo Onildo foram sempre exemplos de dignidade, honestidade e sinceridade. Muitas pessoas buscaram conselhos, orientações desse casal, reconhecendo neles , a experiência, o equilíbrio e a sabedoria. Albertina por muitos é chamada mãe dos pobres, nas grandes secas, dividia o pouco que tinha e o que o pequeno sitio Cana-Brava produzia, com os necessitados. Ninguém saia daquela casa sem comer ou beber algo, e ainda levava um pouco e como por milagre, lá nunca faltou. Cana-Brava sempre foi abrigo de velhos, doentes, andarilhos, loucos, e também ponto de parada de comboieiros vindo sertão do Canindé. Ali chegavam eram alimentados e encontravam abrigo. Quando Aratuba ainda não dispunha de sistema de saúde, os pobres se socorriam dela, que conseguia amostra grátis de remédio em Fortaleza e com a sabedoria divina e muita experiência passava remédios que curava muita gente. Certa vez um rapaz à procurou com um corte profundo no braço, ela lhe falou que não poderia fazer nada, pois precisava leva muitos pontos e somente um médico poderia fazer. O rapaz desesperado disse, então eu vou morrer, não tenho condição de ir até um médico. Ela vendo o desespero do rapaz, pediu ao jovem para aguardar, resolveu então aplicar os conhecimentos lidos em um livro. Pegou um esparadrapo pregou em um dos lados do corte, depois do outro, em seguida costurou com uma agulha e linha de um esparadrapo para o outro fechado o corte. Dias depois o jovem retornou com o corte totalmente cicatrizado. Na sua humildade ela em nada se enaltece, pelo contrario se lamenta em não ter podido ajudar mais aqueles que tanto precisavam dela. Nessa data tão bonita sua família tem muito a agradecer a Deus o dom da vida de sua matriarca e desejar que ela tenha muita saúde.

Parabéns!!

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