sexta-feira, 13 de abril de 2012

"Nem tudo o que é lei é ético, moral e justo", destaca Cardeal

"Nem tudo o que é lei é ético, moral e justo", afirmou o arcebispo de Aparecida (SP), Cardeal Raymundo Damasceno de Assis, nesta quinta-feira, 12. Dia em que o Supremo Tribunal Federal decidiu não ser crime o aborto de bebês anencéfalos.

O cardeal recordou que há algumas décadas o racismo era legalizado em alguns países. A pessoa que discriminasse um negro não era punida pela lei, mas nem por isso a discriminação era justa.   

Da mesma forma, o fato de alguém não ser penalizado pela prática do aborto de um bebê anencéfalo "não exime sua responsabilidade e dever de seguir sua consciência moral guiada pela reta razão", enfatizou Dom Damasceno.

Ele recordou que o direito à vida é um direito fundamentado e apoiado na natureza do homem, portanto, independe de religião, é fundado na essência do homem. "O primeiro direito é o direito à vida, descrito na Constituição Federal de 1988 quando diz que o direito à vida é inviolável", afirmou o cardeal, que destacou as palavras do ministro Ricardo Lewandowski, ao dizer que quando "a lei é clara não há espaço para a interpretação". 

Canção Nova 

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